O município de Braga vai investir 6,3 milhões de euros na requalificação do edifício do Convento do Pópulo, para garantir a preservação do património histórico, a melhoria da eficiência energética e a adequação funcional dos espaços.
Em comunicado, o município refere que a requalificação "reforça o compromisso da autarquia com a valorização do seu património edificado, a modernização dos serviços públicos e a sustentabilidade ambiental, colocando Braga na linha da frente das boas práticas de gestão municipal".
A empreitada está estruturada em duas frentes, uma das quais, correspondente ao antigo edifício do convento, prevê a reabilitação das fachadas e a requalificação dos espaços interiores. A outra, referente ao edifício ampliado em 1997, implicará obras semelhantes, incluindo ainda a reformulação de uma das coberturas. A intervenção contempla a substituição integral dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, a modernização da iluminação com implementação de um sistema de automatização e controlo de edifícios, bem como a renovação das redes de eletricidade e telecomunicações. Serão reforçadas as condições de segurança contra incêndios e de saúde no trabalho, adaptando os espaços às necessidades atuais dos serviços municipais.
Este projeto conta com um financiamento do programa NORTE 2030, através do aviso NORTE2030-2024-14, enquadrado no Plano de Ação do ITI CIM do Cávado. O montante máximo elegível para cofinanciamento ascende a 2.098.881,00 euros (com IVA), inserido na operação “Eficiência Energética no Edifício do Pópulo”.
A propósito desta intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, sublinha que "este é um projeto essencial para garantir que o Convento do Pópulo continue a servir Braga com dignidade, funcionalidade e sustentabilidade. Apostamos numa requalificação profunda que respeita a identidade histórica do edifício, ao mesmo tempo que o dota das melhores condições técnicas e ambientais para servir os cidadãos e os serviços municipais". E acrescenta que "é também mais um passo concreto na política de eficiência energética e na valorização do património que temos vindo a concretizar ao longo dos últimos anos".
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